Simplesmente o episódio mais perdido de todos os anos de How I Met Your Mother.
Ainda lembro da primeira vez em que ouvi falar sobre essa série. Foi quando estava pesquisando o que os atores de Buffy, A Caça-Vampiros estavam fazendo após o término desta, que ainda é minha série favorita. E descobri que a minha querida Alyson Hannigan, que em Buffy interpreta Willow, estava em projeto de comédia da CBS que contaria uma história de amor, de como Teddy conheceu sua esposa.
Fui conferir o piloto e foi paixão a primeira vista, afinal era uma história de amor ao contrário. Nós seríamos levados a uma jornada que contaria passo-a-passo e também todos os acontecimentos e situações que foram colocando uma pessoa no caminho da outra. O problema é que essa história já dura seis anos e até agora o mais perto que tivemos da mãe dos meninos foi um guarda-chuva amarelo e um suposto pé entrando em um quarto.
Porém, mesmo depois de seis anos e depois de 113 episódios exibidos, de alguma forma tudo fazia sentido e parecia que se encaixaria no final. Nunca assisti um episódio em que eu pudesse dizer "Opa, espere aí, isso não faz nenhum sentido". Até hoje. Hoje posso dizer que finalmente um episódio de How I Met Your Mother não faz sentido algum.
A impressão que eu tive ao assistir Cleaning House foi a de que o roteiro acabou, a piada perdeu a graça, a história perdeu motivação. Foi o episódio mais solto que eu vi em seis anos que acompanho a trama. Era como se os roteiristas não tivessem mais o que enrolar os fãs e os telespectadores e simplesmente querem fechar um arco, a história do pai de Barney, que muitos nem se lembravam mais. O episódio foi legal? Não. Fez sentido? Não.
Foram simplesmente fatos jogados, 20 minutos perdidos de minha vida que não me levaram a lugar nenhum e muito menos me divertiram, nem por um segundo sequer. Estou, completamente e infinitamente, desapontado com How I Met Your Mother.
Não sei o futuro da série, mas garanto que agora virou meta de seriador masoquista: irei ver How I Met Your Mother até o final. Virou questão de honra. Eu não posso me permitir desistir agora, depois de seis anos. (me desculpem pelo desabafo).
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